08/07/2020
Os alto falantes são peças-chave para um sistema de som automotivo incrível. É preciso buscar a melhor solução de acordo com a finalidade e uso desse componente. Neste artigo vamos falar sobre seus tipos e como usá-los para fazer um projeto balanceado e eficiente.
Vamos começar falando um pouco do funcionamento de um alto falante. Ele é composto por 3 partes:
Eletromagnética;
Mecânica;
Acústica.
O alto falante possui uma bobina móvel com um fio condutor mergulhado em um campo magnético de polaridade permanente e ao circular pela bobina, a corrente alternada gera uma força dinâmica que provoca o deslocamento do conjunto para frente e para trás. Essa variação no ar uma onda sonora.
Os alto falantes com diâmetro maior reproduzem as freqüências baixas, deslocando grandes volumes de ar, enquanto as freqüências altas, com pequeno volume de deslocamento, são reproduzidas por pelos componentes de pequeno diâmetro.
Existem alguns tipos importantes de som para consideramos durante a preparação no nosso projeto. As qualidades fisiológicas da onda são responsáveis pela sensação que o som produz no ouvido humano e se dividem em altura, intensidade e timbre.
A altura permite a diferenciação e classificação dos sons GRAVES, MÉDIOS e AGUDOS. Essa caracterização é possível através da freqüência do som, assim sendo, quanto maior é a freqüência de uma onda sonora, mais agudo será o som
A freqüência sonora é uma grandeza física ondulatória que indica o número de oscilações por período de tempo e sua medida é o Hertz (hz). Por exemplo, os sons graves reproduzidos pelos SUBWOOFERS estão entre 35 hz e 80 hz de freqüência, com picos de aproximadamente 60hz. Os WOOFERS de 12”, ficam ente 65 hz e 350 hz, com picos próximos de 150hz.
Listamos, a seguir, os tipos mais usados de alto falantes e a indicação de uso:
WOOFER: ele tem a maior área de cobertura, reproduzindo os bons da classe grave, entre 50 Hz e 5.000 Hz, com excelência. Podem variar entre 1.2″ e 18″ e indicados para reproduzir sons de bumbo, tambor, parte do piano, do baixo e da guitarra.
SUBWOOFER: é indicado para executar as freqüências baixas, geralmente abaixo de 45 Hz. É recomendado para a reprodução de sons de contrabaixo, baixo eletrônico e bumbo de bateria.
MID-RANGE: reproduz as freqüências médias, entre 300 Hz e 5.000 Hz, sendo seu melhor desempenho é na voz humana. A indicação é ser posicionado na parte inferior do carro e também atrás do banco traseiro sobre a tampa interna do porta-malas. Possui uma derivação: o MID-BASS, voltados para os sons na faixa dos médio-graves, geralmente na faixa entre 100 e 300 Hz).
TWEETER: é famoso por ser pequeno, tendo entre 0,5″ e 3”, e é voltado para sons agudos com a freqüência acima de 5.000 Hz. É indicado ser instalado próximo aos ouvidos dos ocupantes. É responsável pela reprodução do efeito estéreo, característica sonora que transmite a sensação de distribuição espacial da música no ambiente.
TRIAXIAL: na verdade um sistema, não um único componente, é formado por um WOOFER, um MID-RANGE e um TWEETER. Atua entre 50 e 20.000 Hz de freqüência sonora e é indicado para reprodução de quase todos os instrumentos
COAXIAL: outro sistema é formado por um WOOFER e um TWEETER e bastante usado para reprodução uma variedade de sons, exceto os mais graves.
Como pudermos ver existe uma grande variedade de componentes, finalidades e tipos de sons a serem considerados durante a preparação de um projeto de som automotivo. Durante a preparação devem ser levados em conta diversos fatores como o objetivo, o orçamento e o espaço disponível no automóvel para a construção desse sistema.
Essas foram algumas informações para ajudar você a pensar em um sistema de som automotivo que atenda às suas expectativas e que seja viável. A Oestesom conta com uma equipe especializada e experiente para ajudar você com todas as dúvidas e as melhores opções para ter o sistema de som dos seus sonhos. Entre em contato e saiba mais!